Dr Juarez Callegaro

ALIMENTAÇÃO DOS FILHOS

 Os pais de hoje estão perdendo a antiga sabedoria do homem e da mulher do campo, a consciência ecológica intuitiva do casal de outrora, em virtude da informação confusa e enganosa da mídia, que veícula, ex: que o açúcar refinado “dá energia”; e até dos médicos, os quais proibiram o ovo (na época ecológico) e substituíram a manteiga pela margarina.

  1. Os pais de hoje não conhecem os efeitos fitoterápicos dos chás da vovó, do efeitos das frutas, verduras e legumes “colhidos no pé” e livres de agrotóxicos. Desconhecem, ex: o efeito da canja de galinha ecológica (rica em lisina) para atenuar a gripe, o mesmo podendo se dizer do alho, limão e mel em um chá ao deitar. Esqueceram a tradição do contato com a natureza. Até os macacos (fêmeas) utilizavam  vegetais como medicação!
  2. Dois meses de consumo diário de pão (com glúten) sem o consumo de fibras, aminoácidos, minerais e vitaminas da farinha integral (antes sem agrotóxicos), ainda, de leite de vaca que ingere alimento com agrotóxicos (com hormônio IGF que foi liberado com defeito), pode causar distúrbios de personalidade nesse mesmo período de dois meses, os quais podem ser detectados por testes de personalidade.
  3. O “fast food” tipo Mac  tende a ser consumidos como um vicio por crianças após os quatro anos de idade, sendo estas crianças capazes de mentir para tentar consumir mais. Isto custou um bilhão de dólares em pesquisa pelos psicólogos contratados pela rede MC Donald’s para produzir técnicas de propaganda capazes de induzir o aumento do consumo, ou seja, o consumo do Mac 350 a partir de quatro anos.
  4.  No Rio de Janeiro, os pais e professores tentaram substituir os alimentos das cantinas das escolhas por  produtos orgânicos. Depois que conseguiram, a Mc Donald’s e a Coca-cola ganharam liminar na justiça e as cantinas voltaram ao consumo viciante. Nos Estados Unidos foram punidos diretores de escolas comprados pela McDonald’s e pela Coca-Cola. Também nos Estados Unidos um milionário filantropo quis montar um sistema que denunciasse as mentiras da propagando e foi proibido pelo Governo.
  5. Cabe aqui um elogio ao governo de Santa Catarina, que apoiou os pais e professores e se tornou único Estado brasileiro a instalar na cantina da escola os produtos orgânicos. Isto poderá ser o ponto de germinação de uma reforma agrária familiar para produzir esses preciosos alimentos. O Banco Bradesco implementou um projeto que objetiva o envelhecimento saudável e pretende que  seja, na sua área, o melhor projeto do mundo. Creio que poderá conseguir pelos competentes técnicos do topo do projeto, desde que passem a utilizar os conhecimentos da nutrição funcional, pois esta gera crianças sadias, inteligentes e bondosas, as quais envelhecerão saudavelmente, sem as três doenças que triplicam nos últimos vinte anos: Depressão, Alzheimer e Parkinson, geradoras de velhos tristes, sem memória, arrastando os pés, muito mais infelizes mesmo que possam estar mais ricos e mais longevos. Velhos que são produtos de alimentos e medicamentos sintéticos.
  6. Cabe aqui, também, uma boa noticia para os pais e crianças brasileiras e um elogio ao Supremo Tribunal Federal ao julgas o conflito de interesses entre a medicina convenciona e a medicina nutricional, parceira fiel da nutrição funcional. O STF decidiu que programas de diagnóstico, tratamento e prevenção através da prática ortomolecular (outro nome para a medicina nutricional) devem ser avaliados pelo Ministério da Saúde e não pelos Conselhos Regionais (CRMs) ou Federal de Medicina (CFM). Com isto, o STF protege a população do abuso de meciamentos sintéticos e da proibição da substituição de medicamentos por alimentos (nutrientes) por médicos cujos diplomas, aprovados pelo Ministério da Educação e Cultura, são das mesmas Faculdades onde se formaram os médicos que só conhecem os medicamentos e que predominam nos Conselhos de Fiscalização “ÉTICA” da Medicina (CRMs e CFM). Para o ganho de causa, combatendo a alegação de que “não há comprovação cientifica da medicina nutricional”, a AMBO (Associação Médica Brasileira Ortomolecular) apresentou 250mil trabalhos das melhores revistas científicas. Talvez agora, o curso de nutrição, que raramente ultrapassa 20horas e raramente é ensinado, por ser opcional, em curso de medicina, estenda-se, pelo menos, por 280 horas à semelhança do curso de nutrição funcional, acrescido de curso que revele como nutrir a conexão mente e cérebro, chave da medicina familiar preventiva, visando, assim, o envelhecimento saudável, o que desinflacionará os custos crescentes dos sistemas de saúde publica e privada.

BIOGRAFIA

Juarez Nunes Callegaro, nascido em Santiago (RS), formou-se em Medicina pela UFRGS. Fundou e liderou o primeiro Pronto Socorro Infantil de Porto Alegre e lecionou na PUC-RS, onde supervisionou estagiários de Psicologia Clínica. Foi presidente da Associação de Hipnologia Médica do RS e vice-presidente da Associação Brasileira de Cibernética e Sistemas Gerais. Representou o Brasil no I Congresso Brasileiro de Cibernética em 1972, integrando conceitos da cibernética à psiquiatria e educação, o que levou à criação da Medicina e Psiquiatria Ortossistêmica, revolucionando o entendimento da nutrologia cerebral.

Discípulo de Linus Pauling, participou de congressos nacionais e internacionais e foi pioneiro em nutrologia cerebral no Brasil. Lecionou em diversas universidades, incluindo a Universidade São Camilo e a Universidade Veiga de Almeida, além de participar em cursos internacionais em Lisboa e Florença. Foi reconhecido por suas contribuições científicas, recebendo o título de “Mestre Notório Saber” pela Associação Brasileira de Oxidologia.

Callegaro palestrou em inúmeros congressos internacionais e foi diretor científico no Congresso Internacional de Medicina Integrativa para a Saúde Mental, realizado em São Paulo. Publicou obras como Mente Criativa e Nutrição Cerebral.

Ele afirma que a nutrição pode melhorar a inteligência e o bem-estar humano. Para ele, a Medicina Ortossistêmica é uma proposta de revolução pedagógica e biológica que busca identificar as causas do sofrimento e promover a harmonia entre as necessidades e os recursos humanos, com o objetivo de alcançar uma sociedade mais justa e colaborativa.

Dr. Juarez Nunes Callegaro